sexta-feira, 29 de julho de 2011

Fundação de Saúde de Niterói (RJ) abre seleção para 523 vagas

Cargos são de nível médio, fundamental e superior.
Salários variam entre R$ 705 e R$ 1.406.

A Fundação Municipal de Saúde de Niterói (RJ) abriu processo seletivo para 523 vagas temporárias de nível fundamental, médio e superior. Os salários variam entre R$ 705 e R$ 1.406.

Fundação Municipal de Saúde de Niterói (RJ)
Inscrições: De 20 de julho a 5 de agosto
Vagas: 523
Salário: De R$ 705 a R$ 1.406
Taxa: Não há
Provas: Análise curricular
  
Os cargos de nível fundamental são de auxiliar de serviços complementares, artífice de manutenção, auxiliar de laboratório e cuidadores em saúde mental.
Os cargos de nível médio são de assistente administrativo, técnico de suporte de ti, técnico de enfermagem, técnico de higiene dental, técnico de imobilização ortopédica, técnico de laboratório/análises clínicas, técnico de laboratório/histologia, técnico de radiologia, acompanhante domiciliar em saúde mental, oficineiro em saúde mental, redutor de danos em saúde mental e digitador.
Os cargos de nível superior são de analista de suporte técnico e administrador de redes.
As inscrições podem ser feitas de 20 de julho a 5 de agosto, das 10h às 17h, no serviço de Protocolo da FMS, localizado na Rua Visconde de Sepetiba, 987, 9° andar, Centro, Niterói (RJ). Não há taxa de inscrição.
O processo seletivo será composto de análise curricular.

Fonte: http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2011/07/fundacao-de-saude-de-niteroi-rj-abre-selecao-para-523-vagas.html

 

 

terça-feira, 26 de julho de 2011

Processo Seletivo para Professor Temporário na UFRJ - MACAÉ

Encontram-se abertas as inscrições do Processo Seletivo para o provimento de 44 (quarenta e quatro) vagas de Professor Temporário de Expansão em diversas áreas, para o Campus Macaé, conforme Edital nº 82, de 20 de julho de 2011, e publicado no DOU nº 140, de 22 de julho de 2011.
Inscrições de 22/07/2011 a 27/07/2011.
Para maiores informações clique aqui.

CAPES aprova o Curso de Mestrado em Ensino da Saúde na UFF

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC) divulgou nesta segunda-feira, 25, os resultados da apreciação de propostas de cursos novos de 2010. As propostas foram analisadas e recomendadas durante a 127ª Reunião do Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES), realizada nos dias 19 e 20 de julho de 2011, em Brasília. Dentre os cursos, foi aprovado o Curso de Mestrado Profissional em Ensino da Saúde: Formação Docente Interdisciplinar para o SUS, que será oferecido pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense (UFF).

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Saúde materno-infantil

Pesquisadora destaca a necessidade de maior atenção à saúde materno-infantil


Vinicius Zepeda

Arquivo Pessoal 
        
    Maria do Carmo Leal: defesa
    das práticas de partos naturais
 
Nos últimas décadas, o Brasil tem praticado uma forma de atendimento ao parto e ao nascimento que poderia ser mais eficiente e humanizada. O alerta é de Maria do Carmo Leal, Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, médica sanitarista e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Uma das maiores especialistas do País na questão da atenção à saúde de bebês e gestantes, tema que vem estudando desde os anos 1980, ela explica que os melhores índices de resultados obstétricos e perinatais estão em países da Europa Ocidental, como Suécia, Noruega, Inglaterra, França, onde a maioria dos partos acontece de forma normal ou natural – quando não há indução de nenhuma espécie e o parto ocorre no tempo adequado para o recém-nascido, respeitando a necessidade de maturação e desenvolvimento dos fetos dentro do útero. "Muito diferente do modelo que adotamos no Brasil, que é bastante intervencionista, chegando mesmo a colocar o País na péssima condição de ser o detentor das maiores taxas de cesárea do mundo", afirma Maria do Carmo. Segundo a pesquisadora, é preciso recuperar as práticas de partos naturais. "Na Europa Ocidental, o índice de mortalidade de bebês chega a ser três vezes menor que o brasileiro. Já no caso da mortalidade materna, o índice europeu chega a ser dez vezes menor que o brasileiro", complementa. A pesquisadora, que recentemente deixou o cargo de vice-presidente de Ensino e Pesquisa da Fiocruz, explica que a cirurgia cesariana é uma excelente tecnologia que salva vidas de mães e bebês, mas quando é feita sem indicação deixa de ser benéfica e passa a representar riscos. "No Brasil, a maioria dos partos operatórios ocorre por escolha do médico e da gestante, sem indicação ligada à presença de qualquer patologia materna ou fetal", afirma. Maria do Carmo, porém, destaca que vários estudos internacionais vêm mostrando os riscos associados ao parto cesáreo para a gestante e o recém-nascido, quando não há indicação clínica, tais como maior probabilidade de o recém-nascido precisar de suporte ventilatório, ida para a UTI neonatal, dor e desconforto imediatos, adoecimento e óbito durante o primeiro ano de vida dos bebês. "No caso das mães, aumenta-se a chance de problemas de inserção da placenta e ruptura do útero nas futuras gestações", acrescenta.
Para conhecer a realidade brasileira, está em curso um estudo nacional denominado "Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre parto e nascimento", sob a coordenação de Maria do Carmo Leal. Apoiado pelo Ministério da Saúde e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o estudo entrevistará 24.000 mulheres que pariram recentemente em hospitais públicos e privados, em todas as capitais e o interior de todos os estados brasileiros. "Previsto de completar a coleta de dados em dezembro desse ano, esse estudo permitirá uma avaliação dos resultados perinatais – períodos imediatamente anterior e posterior ao parto – de acordo com a modalidade de parto praticada", acrescenta.
Maria do Carmo Leal chama ainda a atenção para a necessidade urgente de reduzir as taxas de mortalidade infantil e materna no País. "O Brasil assumiu um compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – conjunto de oito metas firmadas pelos 191 Estados membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2000, com vistas à redução das desigualdades mundiais até 2015 – mas não deverá cumprir a meta estipulada em relação à mortalidade materna, o que se constituirá uma vergonha para o País", afirma. Segundo a pesquisadora, os dados também estão associados ao modelo de atenção ao parto e nascimento que adotamos, pois, hoje, 97% dos partos ocorrem dentro dos serviços de saúde, segundo as estatísticas oficiais. "O modelo intervencionista de atenção obstétrica não se refere somente às cesáreas, mas diz respeito também ao uso indiscriminado de ocitocina, episiotomia e outras intervenções desnecessárias e não mais recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS)", complementa.

Divulgação/Fiocruz Multimagens 
    
Pesquisa coordenada pela médica irá entrevistar 24 mil   
 mulheres que pariram recentemente em todo o País
Com apoio da FAPERJ, a médica sanitarista concluiu um estudo sobre a qualidade do atendimento pré-natal nas unidades públicas do município do Rio de Janeiro. "Com elevadas coberturas de atendimento ao pré-natal, atingindo, pode-se dizer, a totalidade das mulheres grávidas, o município do Rio de Janeiro ainda tem problemas incompatíveis com a extensão de cobertura que oferece. Por exemplo, uma taxa excessivamente alta de sífilis congênita", afirma. O estudo procurou entender onde estavam as falhas nos processos de atenção e procurou identificá-las em três componentes: gestantes, profissionais de saúde e infraestrutura dos serviços de saúde. "Comparecendo regularmente às consultas pré-natais marcadas no decorrer da gravidez e seguindo, na medida do possível, as recomendações médicas, as mães foram as que melhor cumpriram sua parte", recorda a pesquisadora. Já os profissionais de saúde foram os que mais falharam. "Observamos que falta uma melhor formação para eles se comunicarem com a população. Se o médico ou enfermeiro não interagem com as mães, não dialogam porque certos comportamentos devem ser evitados, não orientam sobre os alimentos que são mais adequados, que medicamentos são necessários e como usá-los, não se terá a adesão dessa mãe desinformada", explica. Segundo a pesquisadora, vários estudos têm mostrado que o entendimento do uso do medicamento receitado é muito baixo. "Além disso, a falta de diálogo entre médico e paciente torna grande o uso incorreto, principalmente quando há desnível educacional e a paciente tem vergonha de perguntar o que não entendeu", complementa. Outro problema identificado no estudo refere-se ao funcionamento do SUS para o atendimento pré-natal, em que se constatou atraso na disponibilização dos resultados de exames de rotina. "De que adianta fazê-los se eles não são disponibilizados em tempo hábil? O problema, identificado no Rio, está presente em outros lugares", destaca a sanitarista. Segundo Maria do Carmo, o que temos hoje no SUS é a instalação de várias facilidades diagnósticas e de infraestrutura para suporte, por exemplo, uma boa assistência pré-natal, mas sem velocidade nos processos para que o investimento feito redunde em proteção efetiva às mães e recém-nascidos. "A dificuldade de comunicação entre os profissionais de saúde e os pacientes é outro problema dessa mesma natureza. Esse ajuste fino é o nosso desafio atual", explica. Para ela, o enfrentamento dessas mudanças não poderá ser feito isoladamente pelos serviços de saúde. "Será necessário uma revisão na formação do profissional de saúde, que atualmente não está saindo da universidade preparado para realizar bem a sua tarefa de atender a população", destaca.
A edição de maio de 2011 da revista inglesa The Lancet, uma das publicações médicas mais influentes do mundo, publicou pela primeira vez na sua história, um número falando somente sobre o sistema de saúde e a saúde do brasileiro. Pesquisadores de todo o País traçaram, em artigos, um panorama sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) com base em um extenso estudo de documentos existentes. Na publicação, Maria do Carmo Leal apresentou, em conjunto com outros pesquisadores, a situação da saúde materno-infantil no Brasil. Para ela, a discussão na renomada revista inglesa foi uma oportunidade enorme e o reconhecimento dos esforços feitos pelo País na área da saúde. "Com a revista, pudemos mostrar ao mundo que temos um sistema de saúde e que, com qualidades e insuficiências, estamos avançando na direção correta de oferecer uma atenção à saúde pública e gratuita para todos os brasileiros", afirma a pesquisadora.
Um dos pontos abordados em seu artigo diz respeito ao número abortos praticado no País. Maria do Carmo explica que, em 2008, o SUS contabilizou 215 mil internações de mulheres em hospitais públicos, decorrentes de complicações de abortos feitos no País. Estima-se que o número de abortos, resultante da soma dos contabilizados oficialmente e dos feitos ilegalmente é cinco vezes maior, chegando à cifra de um milhão. Em vista desses fatos, a pesquisadora se mostra pessoalmente favorável à legalização do aborto. No Brasil a legislação só permite no caso de estupro ou de feto anencéfalo (sem cérebro). Neste último caso, porém, somente depois de autorização judicial. "O aborto ilegal, como é praticado pelas mulheres mais pobres em clínicas clandestinas, é uma chaga em nosso País. Ele maltrata e humilha a mulher, além de ser a quarta maior causa de mortalidade materna no Brasil, só perdendo para hipertensão, infecção generalizada (septicemia) e hemorragia", afirma. "Enquanto as mulheres ricas fazem abortos pagos em clínicas particulares de maneira segura, as pobres estão sujeitas a infecções e ao risco de infecções e da própria vida", acrescenta.
Apesar das dificuldades ainda enfrentadas na área da saúde, a médica identifica como muito positiva a busca de soluções para problemas crônicos na gestão do SUS. Entre os exemplos, ela cita o maior investimento nos Programas de Saúde da Família, nas capitais e cidades de grande porte, como vem acontecendo no Rio de Janeiro, e o desenvolvimento do Rede Cegonha – projeto do Ministério da Saúde, lançado no final de março de 2011, que pretende reunir um conjunto de medidas para garantir a todas as brasileiras, pelo SUS, atendimento adequado, seguro e humanizado desde a confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal e o parto, até os dois primeiros anos de vida do bebê. "Com essas iniciativas, espero que no futuro as crianças possam nascer de forma mais humanizada, sem aceleração de seu processo de maturação. Que nasçam quando, de fato, avisarem que estão prontas para chegar", conclui.

 
© FAPERJ – Todas as matérias poderão ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Portal de Evidências da BVS Saúde Pública ganha nova área temática

Com o apoio do comitê consultivo a BVS Saúde Pública segue fortalecendo as suas fontes de informação. Recentemente o seu Portal de Evidências teve as áreas temáticas atualizadas com relação ao seu conteúdo e layout.
Foram incluídos quatro novos temas de evidências em destaque: Dengue, Hanseníase, Influenza A e Mortalidade infantil. Além disso, cada tema ganhou também uma imagem para melhor ilustrá-lo.
As atualizações foram realizadas por meio de cooperação técnica com o apoio de diversas equipes da BIREME/OPAS/OMS.

Sobre o Portal de Evidências
O portal de evidências da BVS Saúde Pública Brasil foi lançado em março de 2008 como parte integrante do Programa de Ampliação da BVS SP Brasil - biênio 2006-2007, cumprindo com o objetivo de divulgar evidências para facilitar processos de tomada de decisão em saúde.
O portal reúne, organiza e oferece acesso integrado a fontes de informação em saúde de melhor nível de evidência de acordo com a metodologia proposta pela Medicina Baseada em Evidências (MBE), com conteúdos selecionados a partir de Revisões sistemáticas, Ensaios Clínicos, Informes de Evidência, Avaliações Econômicas em Saúde e Avaliações de Tecnologias em Saúde.

Fonte: Portal de Evidências BVS - Saúde Pública

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A revista Cadernos de Saúde Pública é a mais citada do Brasil na área da saúde coletiva


A revista Cadernos de Saúde Pública da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) é a publicação científica com maior fator de impacto na área da saúde coletiva brasileira, segundo a base ISI Web of Knowledge, em notícia publicada pelo Journal Citation Reports (JCR). O fator de impacto é uma medida que reflete o número médio de citações dos artigos científicos publicados em determinado periódico. Para Mario Vettore, um dos editores do CSP ao lado de Carlos Coimbra Jr, o resultado reflete a qualidade dos artigos publicados ao longo de 26 anos.

 Uma antiga edição da revista <STRONG>Cadernos de Saúde Pública</STRONG>
Uma antiga edição da revista Cadernos de Saúde Pública
O CSP foi indexado ao ISI Web of Knowledge em 2007. Esta é a base mais importante para os periódicos científicos, pois é sinônimo de qualidade das revistas científicas. Vettore explica que o Journal Citation Reports compõe a ISI Web of Knowledge e tem como objetivo avaliar critica e sistematicamente às revistas indexadas, com base em informações estatísticas quantificáveis a partir de dados de citação.
O fator de impacto é gerado pelo JCR a partir das citações dos artigos de um periódico nos últimos dois anos. Sendo assim, o primeiro fator de impacto foi gerado em 2009, que foi de 0,829. Recentemente foi divulgado o fator de impacto em 2010, ou seja, referente a 2008 e 2009 e passamos para 0,987. "Com esta evolução CSP se tornou o periódico brasileiro com maior fator de impacto na área da saúde coletiva", afirma o editor. Segundo Vettore, é importante mencionar que o reconhecimento é resultado de um trabalho que vem sendo feito há alguns anos, com investimentos e o profissionalismo de todos que colaboram com o Cadernos de Saúde Pública e que, desde 1985 - do formato impresso em mimeógrafo à revista internacionalmente reconhecida -, se passaram 26 anos de muitas produções e conquistas por meio da publicação de 160 edições e 34 suplementos especiais.
A internacionalização do Cadernos, vista a partir de sua presença nas grandes bases de dados bibliográficos internacionais, como MedLine, Scopus, ISI Web of Knowledge, entre outros e, na região das Américas, pelo SciELO-BR e SciELO-Saúde Pública, ocorreu devido ao apoio da comunidade de pesquisadores brasileiros e, em número crescente, de estrangeiros, que efetivamente publicam nas páginas do CSP e citam seus artigos.
Cadernos de Saúde Pública
O CSP é uma revista mensal publicada pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp) da Fiocruz. A revista destina-se à divulgação de artigos originais no campo da saúde pública, incluindo epidemiologia, nutrição, planejamento em saúde, ecologia e controle de vetores, saúde ambiental e ciências sociais em saúde, dentre outras áreas afins (para mais informações, vide instruções aos autores). Todos os artigos são criteriosamente avaliados pelo corpo editorial de CSP, organizado com base no sistema de revisão pelos pares.
Atualmente, Cadernos de Saúde Pública constitui uma das principais fontes de informação da área científica em saúde pública editada na América Latina. A periodicidade e a regularidade do CSP, aliadas à qualidade gráfica e cuidadosa seleção dos artigos publicados, têm garantido ampla disseminação da publicação na comunidade acadêmico-científica e nos serviços de saúde tanto nacional como internacional. Visando amplificar o potencial de disseminação dos artigos publicados em suas páginas, CSP encontra-se listado nas principais bases de indexação bibliográfica internacionais, além de disponibilizar todos os seus artigos online por intermédio do projeto SciELO (Scientific Electronic Library Online).

Fonte:  Agência Fiocruz de notícias

terça-feira, 19 de julho de 2011

Incor abre inscrições gratuitas para curso online "Como Cuidar do Seu Coração"

O curso “Como cuidar do seu coração” é conduzido pela equipe de médicos, nutricionistas, psicólogos e professores de educação física do Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP), em palestras e oficinas sobre os principais conceitos da alimentação saudável, prática de exercícios físicos e controle do estresse e da depressão. O evento acontecerá no próximo 6 de agosto, das 8h às 18h, gratuitamente para todo o Brasil.
Como as sugestões e a linguagem utilizadas no curso são deliberadamente simples, qualquer pessoa, de qualquer idade e de qualquer nível de escolaridade, poderá colocá-las em prática.”Como cuidar do seu coração” é feito sob medida tanto para pessoas que querem tratar de forma adequada os males que acometem seu coração, como para aquelas que desejam somente prevenir as doenças cardíacas e seus fatores de risco (hipertensão, diabetes, obesidade e colesterol e triglicérides altos).
O curso organizado há 22 anos na modalidade presencial, no anfiteatro do Incor, em São Paulo, também será transmitido em tempo real pela internet, através do site do Incor http://www.incor.usp.br/. Os participantes do curso on-line têm acesso aos mesmos conteúdos do curso presencial, inclusive com a possibilidade de fazer perguntas à distância aos professores.
Pelo computador, os participantes, individualmente ou em família, poderão assistir as palestras dos médicos e especialistas do Incor, com dicas preciosas sobre como driblar, de maneira descomplicada, as ameaças de doenças do coração. Para aqueles que assistirem, no mínimo, 75% das aulas, serão concedidos certificados de participação.
Além da equipe do Incor, o curso “Como cuidar do seu coração” conta com um depoimento de paciente sobre sua experiência de sucesso na mudança de hábitos para uma vida mais saudável.
SERVIÇO
Curso Incor “Como cuidar do seu coração” (presencial)

Promoção: Serviço de Nutrição e Dietética do Incor
Data: 6 de agosto de 2011, das 8h às 18h
Local do curso presencial: Incor (Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP)
Endereço: Av. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 44 – anfiteatro – Cerqueira César, São Paulo / SP.
Inscrições: somente pelo site http://www.incor.usp.br/
Limite de data de inscrição do curso presencial: até o dia 29 de julho de 2011 ou até o preenchimento das 90 vagas disponíveis
Limite de data de inscrição do curso on-line: até o dia 5 de agosto de 2011, sem limite de vagas
Investimento: gratuito

Fonte: Revista Saúde S/A

quinta-feira, 14 de julho de 2011

BIBLIOTECA PÚBLICA DE NITERÓI

Niterói acaba de resgatar mais um espaço de lazer, cultura e entretenimento para várias idades. Trata-se da Biblioteca Pública de Niterói, uma preciosidade da arquitetura do Rio de Janeiro foi reaberta ao público no dia 05/07. O prédio, tombado pelo Patrimônio Histórico, estava fechado desde 2008. Depois de uma reforma criteriosa, que recuperou piso, fachada e luminárias, hoje o espaço conta com, além do livro como entretenimento, outras formas de diversão tais como: filmes, músicas, partituras e todo o tipo de literatura que se possa imaginar, além de um café.
A biblioteca tem um conceito de biblioteca-parque e foi inspirada nas bibliotecas da Colômbia, um espaço de cultura, um ponto de encontro, um local de produção de cultura.
Além disso, conta também com uma brinquedoteca, que tem brinquedos e livros infantis e uma porta que dá acesso a um jardim para brincar e comer bolo embaixo da árvore, lembrando um pouco o Sítio do Pica-Pau Amarelo.
E tudo isto é de graça!!!!!!!!
Vale a pena visitar.
Assistam o vídeo e não deixem de prestigiar este espaço tão importante em nossa cidade.


A Biblioteca Publica de Niterói está localizada na Praça da República, s/nº - Centro – Niterói. Fica em frente à Câmara Municipal de Niterói.
Horário de funcionamento: terça à sexta de 10h às 20h
Sábado e domingo de 10h às 19h

Curso de Atualização em Normalização Bibliográfica

A UFMG REALIZARÁ O 7º CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM NORMALIZAÇÃO BIBLIOGRÁFICA, NA MODALIDADE À DISTÂNCIA.

Objetivos:
- Promover a atualização dos estudantes em normalização bibliográfica, em conformidade com as normas da ABNT sobre documentação, através da modalidade da educação à distância, que permite atender a grandes contingentes de alunos e atender às novas demandas por ensino e treinamento ágil e eficiente, sem prejudicar suas atividades laborais.
- Apresentar as normas oficiais sobre documentação atualizadas e de forma prática.
- Capacitar o aluno na normalização bibliográfica e na orientação para elaboração de todas as modalidades de trabalho científico: livros, trabalhos acadêmicos (monografia, dissertação, tese e memorial), relatórios técnico-científicos, guias de bibliotecas, publicações periódicas, artigos de publicações periódicas e projetos culturais.
- Estimular um desenvolvimento profissional continuado na área de Ciência da Informação.
- Propiciar e estimular o estudo autônomo, o desenvolvimento de habilidades de independência e iniciativa, com o conteúdo disponibilizado em tópicos, com aferição da aprendizagem através de exercícios práticos.
- Criar oportunidades de aprimoramento e valorização profissional.

Público Alvo:Bibliotecários, profissionais envolvidos com editoração e apresentação de trabalhos científicos (professores, alunos de graduação e pós-graduação) e demais interessados em normalização bibliográfica.

Investimento:
R$1.200,00 à vista ou 6 parcelas de R$200,00 (vencimento dos boletos: matrícula, 10/08, 10/09, 10/10, 10/11 e 10/12).

Período de matrícula: 01/06/2011 a 20/07/2011

Período de realização do curso: 01/08/2011 a 30/11/2011


Maiores informações no link: http://www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/DetalharCae.aspx?CAE=4603

terça-feira, 12 de julho de 2011

FIOCRUZ: abertas inscrições para cursos em vários níveis


A Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz) tem inscrições abertas também para o curso de atualização em Epidemiologia do Câncer, até 28/7.

No Instituto de Comunicação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) está sendo oferecido o curso de atualização Saúde e jornalismo: uma introdução a modos de produzir e analisar, com inscrições até 14/7.

O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) tem vagas para o curso de especialização em Entomologia Médica (inscrições de até 12/7).

O Centro de Pesquisas René Rachou (Fiocruz Minas) tem inscrições abertas até 15/7 para o curso de doutorado em Ciências da Saúde.

O Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz (Fiocruz Bahia)  tem vagas até 20/7 para o Curso Nacional de Inspetores em Biossegurança.

Curso na Área Obstétrica

terça-feira, 5 de julho de 2011

Presidente do COREN-SP, Cláudio Porto, aborda a Enfermagem Offshore

Numa entrevista exclusiva ao Portal da Enfermagem Offshore o atual Presidente do COREN-SP - Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, Dr. Cláudio Alves Porto aborda alguns aspectos legais sobre a Enfermagem Offshore e como a entidade presidida por ele, vem atuando neste setor. Cláudio, que é especialista em Enfermagem do Trabalho, atuou durante dez anos na área da enfermagem offshore, sendo o primeiro enfermeiro direcionado pela estatal Petrobrás para este ramo. Foi também durante muito tempo Coordenador da Fiscalização Estadual do COREN-SP, aonde pode participar de temas ligados aos aspectos legais trabalhistas. 
Com aproximadamente 350 mil profissionais cadastrados, dez subseções no interior de São Paulo, o COREN-SP é atualmente o maior conselho de enfermagem do país.
  
A enfermagem Offshore vem ganhando destaque no meio profissional e acadêmico, principalmente devido à questão do petróleo e a faixa salarial mensal que varia em média de R$ 5.000,00 a R$ 12.000,00. Conseqüentemente muitos profissionais de enfermagem estão migrando para este setor por melhores condições salariais. Alguns destes profissionais são contratados sem saber realmente suas atribuições e muitas vezes se submetem a situações humilhantes para não perder seus empregos. Qual seria sua opinião sobre esta questão?
R: O COREN-SP não vê esta questão sob o ponto de vista apresentado, uma vez que não se pode esperar de um profissional formado, que tenha passado por uma vida acadêmica por 04 anos se preparando para a vida profissional, que seja envolvido em uma situação onde irá desenvolver o exercício profissional sem que tenha pleno conhecimento do que irá fazer, e como irá fazer.
O mínimo que se pode esperar de um profissional com esta qualificação, é de que tenha discernimento para saber suas possibilidades e capacitação em relação a profissão que escolheu, e se tiver dúvidas a respeito, que
busque informações e conhecimento, disponível no mercado, e principalmente no meio digital. Com o que nos possibilita a Internet hoje, torna-se difícil acreditar em desinformação, certo?

Nosso país hoje é considerado vanguarda e pioneiro no trabalho off-shore, e este trabalho é uma realidade há mais de 03 décadas, envolvendo milhares de trabalhadores, centenas de empresas e capitaneado pela maior empresa em termos tecnológicos desta área do mundo.
Participei por mais de 10 anos deste trabalho, como primeiro Enfermeiro da Petrobrás a trabalhar exclusivamente no mundo off-shore, tendo iniciado este trabalho, no inicio da década de 80, quando nada se falava a respeito e o Brasil ainda iniciava sua trajetória de tanto sucesso na área, e nem por isso, encontrei dificuldades que pudessem ser consideradas além de minha capacidade de trabalho. Porém, consciente de minha escolha, corri atrás de todo o suporte de conhecimento que necessitaria.


Como é de conhecimento público, atualmente O COREN-RJ vem desenvolvendo um grupo de trabalho focado na regulamentação e fiscalização dos profissionais de enfermagem que trabalham na área offshore e aquaviária. Como esta sendo tratada esta questão pelo COREN-SP, visto que grande parte do pré-sal está em Santos?
R: Já estávamos tratando desta questão com a gestão da Petrobrás quando o Pré-sal nem era realidade, e vamos aplicar os princípios previstos na legislação trabalhista. Não estamos, até o momento, encontrando dificuldades.


Um trabalhador da área offshore leva em média 40 minutos de vôo num helicóptero para chegar ao seu local de trabalho, uma plataforma ou navio petrolífero. Sabendo que o COREN é um órgão fiscalizador e que a área offshore é de difícil acesso. Qual a estratégia pretendida pelo COREN-SP para realizar a fiscalização neste setor?
R: A fiscalização pode ser desenvolvida por meio de inúmeras estratégias, e é possível sem que estejamos lá, pois o que fiscalizamos não é a empresa, e sim, o profissional e o exercício profissional, sem contar a experiência que tive nesta área, como o dito anteriormente.


Segundo dados da Petrobras até 2012 teremos 1/3 de todas as plataformas do mundo operando no Brasil. Diante destas informações teríamos muitas vagas de trabalho para enfermeiros embarcarem. Em sua opinião existe mão de obra qualifica para suprir esta demanda?
R: Não. Não existe este quantitativo, e as Escolas Técnicas e universitárias precisarão preparar-se para esta realidade. Estaremos, a partir de 2011, tratando disso diretamente com a Petrobrás e trazendo as Escolas para esta questão.


Sabemos que atualmente 90% dos profissionais de saúde que estão embarcados na área offshore são profissionais de enfermagem. E que existe uma pequena parcela de médicos nestas embarcações, ficando a classe médica em sua maioria em terra nas bases de apoio atuando como regulador. Desta maneira o profissional de enfermagem desempenha sua função com o auxílio da telecomunicação e tele-medicina. Em sua opinião a enfermagem teria autonomia para tal?
R: No caso do Enfermeiro, sim. No caso dos Técnicos de Enfermagem, com algumas limitações, pode ser considerado. No caso do Auxiliar de Enfermagem, nunca. Isso tudo fará parte de nossos trabalhos junto à Petrobrás.

Na área offshore que é em muitas situações é exercida em ambiente marítimo, possui características próprias e pela falta de legislação específica muitos profissionais de enfermagem tem realizados atividades que não seriam de sua competência. O que é realmente necessário para mudar este quadro de desvio de função?
R: Como disse anteriormente, estaremos discutindo esta questão, seja junto à Petrobrás, seja junto aos profissionais.

Atualmente não existe legislação que obrigue os enfermeiros que trabalham na área offshore possuírem especialização em enfermagem do trabalho. Logo, muitos enfermeiros que trabalham embarcados não possuem a mesma e alegam que a enfermagem offshore é uma área generalista. Porém, existem os enfermeiros do trabalho que atuam também no setor e afirmam que o ambiente offshore é uma área ocupacional e devido a isto, deveria ser ocupada somente por especialistas. Qual sua opinião?
R: Em minha opinião e pela considerada experiência que tive, considero uma área que envolve todas as áreas do conhecimento, devido suas particularidades, pois estaremos lidando com o homem-trabalho, o homem-social, com o ambiente-trabalho, com o ambiente-social. Pois, por 14 dias teremos homens que estarão vivendo suas vidas em um ambiente restrito, que terá de ser observado, atendido e trabalhado em todas as suas necessidades bio-psico-social e profissional. Importante para o Enfermeiro, como gestor da profissão perante a Lei, pleno conhecimento de todas as áreas. Mas, a área da Saúde Ocupacional e de Urgências-Emergências, merecem destaque.

Fonte: ASCOM/Enfermagem OffShore