O Conselho Federal de Medicina publicou na segunda-feira, 1º/8 no 'Diário Oficial' resolução em que reconhece a Medicina Paliativa como especialidade, assim como a Medicina da Dor, do Sono e Tropical. Serão como subespecialidades, abertas a médicos especialistas em outras áreas mediante um ano extra de formação. As novas subespecialidades serão reconhecidas ao mesmo tempo peloCFM, pela Associação Médica Brasileira e pela Comissão Nacional de Residência Médica. Por determinação do convênio entre as três entidades, cada médico só poderá se apresentar como especialista em duas áreas de atuação. Cada uma delas exige, como pré-requisito, outro tipo de especialidade.
O reconhecimento da medicina paliativa acontece menos de um ano depois de a Justiça reconhecer a prática da ortotanásia, a suspensão do tratamento para prolongar a vida de pacientes em fase terminal de doenças incuráveis, desde que autorizada pelo próprio paciente ou seu responsável. A cada ano, estima-se que 650 mil pessoas no País precisem recorrer a cuidados paliativos.
Atualmente, o conselho reconhece um total de 53 especialidades e outras 53 áreas de atuação. "A gente entende que médico precisa ser médico antes de ser especialista, as especialidades são um acréscimo", responde o cirurgião plástico e diretor do CFM Antonio Pinheiro, integrante da comissão que analisa os pedidos de novas especialidades.
Fonte: Inca
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