O aumento da expectativa de vida dos brasileiros aquece o mercado de enfermagem, principalmente nas áreas de home care e cuidados intensivos, segundo a coordenadora da graduação de Enfermagem da FMU, Terezinha Dalossi Gennari. A especialista frisa que a demanda por profissionais da área é muito grande, porque ainda estamos abaixo da expectativa do número de enfermeiros recomendada pela Organização Mundial da Saúde.
Segundo a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), o país ainda está longe de atingir a sua meta, apesar do grande número de enfermeiros. Seriam necessários pelo menos mais 350 mil profissionais, para atender suficientemente à demanda de clientes. A procura é grande por profissionais mais completos, capacitados para a coordenação e gestão de equipes de trabalho.
A Enfermagem representa hoje 60% da força de trabalho na saúde brasileira, destacando-se como uma das áreas que mais gera empregos. De acordo com o Censo de 2010, atualmente existem no Brasil 1.480.653 enfermeiros e a região Sudeste concentra a maior parte deste contingente com 52,3% dos profissionais. Os técnicos ou auxiliares não precisam cursar faculdade, mas os formados podem atuar também com gestão e coordenação. “Terão maiores chances de empregabilidade os enfermeiros que durante a graduação construírem uma base sólida de conhecimentos e continuarem os estudos”, diz a coordenadora de Enfermagem do Complexo Educacional FMU.
As principais áreas de atuação são: hospitais, ambulatórios, unidades básicas de saúde, programa de saúde da família, home care, serviços de remoção e resgate, clínicas de enfermagem, asilos, indústrias, creches, escolas de nível médio e universidades, no Brasil, e também em outros países.
Fonte: Casa da Notícia Comunicação
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